Uma coisa bem singular é a minha imaginação excitar-se tanto mais agradavelmente quanto menos agradável é a situação em que me encontro, e, ao contrário, ser menos risonha quando tudo ri à minha volta. Se quero pintar a Primavera, necessito de estar no Inverno; se quero descrever uma paisagem, preciso de estar cercado de muros." Jean-Jacques Rousseau
posted by exactamente at 11:11 da tarde
Indivíduo aí dos seus trinta e poucos que usa o blog para falar de coisas que lhe fazem espécie
[... tem tudo o que preciso...]
[... aquele que foi um dos meus maiores amigos de infância morreu há 3 dias num acidente de automóvel na Suíça. Foi buscar a mãe ao aeroporto, deixou-a, entrou no carro, não pôs o cinto, capotou, morreu. Tinha um sentido de humor de cair para o chão e uma boa-disposição contagiante. Fazer um telefonema de conforto aos pais foi das coisas que mais me custaram na vida. E agora? Digo "a vida é mesmo assim"? Aparentemente sim, foi.]
[... no último dia de um Vilar de Mouros já longínquo, fiquei sozinho perto da meia-noite, toda a gente veio embora a essa hora e eu fiquei ainda para o dia seguinte. A ressacar de muita cerveja e xiripiti, sentei-me na relva para ouvir uma banda da qual não fazia a mais pálida ideia do que seria. Assim nasceu uma paixão para toda a vida, espero. Tindersticks...]
[... mais um super-disco, este não com o dedo mas o dente de ouro de Brian Eno...]
[... cover dos Keane a uma música do Elton John. A música foi gravada de propósito para figurar no álbum Help do projecto War Child... ]
[... tentativa clara dos Saint Germain em agradar a Diogo Feyo e fazer um ritmo dos extremamente mais bonitos de sempre... ]
[... era eu um teenager e fui mais três amigos procurar um sítio para ensaiar e formar uma banda. Não fomos muito longe, no primeiro dia abriram-nos uma porta e disseram: "Se vocês quiserem, é barato, tem é um contra, ensaiam cá também os Xutos. Não mexam em nada e fechem a porta por dentro por causa da miudagem". Dois dias depois ouvia-se entre nós: "Fecha a porta pá", "Vai-te lixar, quem fica com a guitarra do Zé Pedro sou eu", "Não, tu ficas com a do Cabeleira". Foi o tempo do lançamento deste álbum dos Xutos e assisti a um ensaio de retoque desta música. Inesquecível.]
[... gosto muito deste embalo...]
[... a música que se faz com pouco mais que três notinhas...
[... sozinho e mais um piano. Ainda ensinou um puto meio palonço a tocar saxofone. E na minha escala, depois de Roger Waters e David Gilmour, vem o sôr Roger himself...
[... a mulher do hiper-super-milionário David Gilmour, Polly Samson, pediu-lhe um presente de aniversário diferente, não queria uma coisa, queria que ele lhe fizesse uma coisa. A oferta foi esta música, com um pedido para ela fazer os backing vocals. Bonito, não?
[... riff poderoso]
[... movimentações de Manchester, era pré-Ronaldo...]
[... ora aí está, a mesma toada mas, a espaços (que lindo que soa), diferente...]
[... se a Stevie Nicks não fosse a Stevie Nicks e não tivesse esta voz não estava agora com isto. Mas é o seguinte: a merda da rádio M80 (muito jeitosa para ouvir no trabalho porque evita discussões) só tem 30 CD's e portanto, embora mudem o horário, ouvimos as mesmas músicas todo o santo dia. E esta "Sara" fazia-me lembrar outra música dos Fleetwood Mac mas não sabia qual, até muito remoer, e que é a próxima a tocar aqui...]
[... mais uma, isto tem power...]
[... pode-se chamar "álbum", aproveita-se tudo...]
[... lá pelos 5 minutos começa um dos melhores solos de guitarra que conheço, a meias entre Adrian Smith e Dave Murray...]
[... e se de repente fosse ao fundo da minha memória e trouxesse a peça que estava a preparar quando decidi ser eu a decidir o que fazer da minha vida e deixei para trás das costas o Conservatório e o curso de piano? É lindíssima. A interpretação é da Maria João Pires e com o habitual som horroroso da Deutsche Grammophon que nos traz o som dos pianos num género de surdina só possível graças aos excelentes microfones de captação que usam...]
[... passou pelos meus headphones quando andava no liceu, sem saber o que era. Agora já sei.]
[... desde logo não temos que ouvir o vocalista dos Dream Theater, é um instrumental. Numa banda pouco original mas que tem músicos prodigiosos, o trecho musical que vai dos 2'30 aos 4'30 é uma delícia. O resto? Bah...]
[... disco histórico, música fabulosa. Na patética "guerra" Blur vs Oasis, sempre alinhei pelos primeiros. Damon Albarn é um génio com ainda muito por revelar. Espero que ao lado de Graham Coxon, a pessoa que melhor o põe nos trilhos da melhor criatividade...]
[... agora que estou com as lides do baixo a cargo na banda, ando a ouvir trechos antigos com boas malhas. Desde puto que tenho a mania de ouvir expressões portuguesas nas letras de canções escritas em inglês. Nesta música Jim Kerr pergunta várias vezes em português "Então não é?" e afirma "Eu sei", poderão ser coisas do âmbito do oculto...]
[... durante as férias, com tempo para pôr leituras e audições em dia, deliciei-me com esta música. Agora que retomei a banda e os ensaios, uma coisa destas funciona como cenoura, vamos lá a ver do que seremos capazes...]
[... adoro o nome do álbum onde está esta música: "Before We Were So Rudely Interrupted"...]
[... simples e que dispõe bem, às vezes é o que basta ...]
[... são muito poucas as bandas que, se eu mandasse, deixava usarem microfone. Os Pink Floyd estariam devidamente autorizados, claro. Esta é uma música vazia de ideias mas que me inspira entusiasmo, por estranho que pareça, aquela explosão a meio, como um orgasmo, seguinda e antecedida por grande calmaria parece que foi feita para mim. E não precisaram sequer de falar ou cantar. Faz, para mim, todo o sentido que esteja a acompanhar o 3º aniversário deste blog...]
[... Remar, remar
Forçar a corrente,
Ao Mar, ao mar,
Que mata a gente...]
[... repetida mas sentida. Foi-se o casal ficaram os discos...]
[... Kate Bush foi apadrinhada por David Gilmour durante toda a carreira e não me admira que esta frasezinha simples e poderosa tenha saído do Astoria (o estúdio de Gilmour, sobre o rio). Os Placebo estiveram bem aqui... ]
[... Montreal, tal e coiso, isto é lindo... ]
[... sim, sei que está aí o Pocket Symphony e eu estou a ouvir isto mas não ando bem da carola... ]
[... perdido que está o fio à meada, avança-se para outros terrenos... ]
[... gravado com malta de nomeada tipo Calexico, U2, Morrissey... ]
[... outra com cheiro a Inverno... ]
[... não é fácil quando se começa a dizer que esta ou aquela banda é a melhor do momento, porque ele sÃo os Razorlight, Franz Ferdinand, She Wants Revenge, mais um punhado delas e claro, os Thrills... ]
[... seguem-se um punhado de músicas que me ajudaram a suportar o Inverno passado. De agora até meados de Janeiro É a pior altura do ano, começo a ver camisolas, casacos e meias quentes nas gavetas, e a ver pessoas tristes agora e eléctricas perto de Dezembro. E dias cinzentos de chuva, horríveis. Se pudesse hibernava mas como não posso, vou viver em semi-apneia, o costume. ]
[... não suporto muito bem a ideia de ouvir um álbum dos Razorlight de fio a pavio. Todavia, não será por esse motivo que não os acho a banda mais genuína e completa da nova vaga de rockers que têm aparecido... ]
[... para o dia 11 de Setembro, porque passei a última semana incontactável, sem ver televisões nem jornais, e a matutar no assunto da tentativa de implantação da nova ordem mundial e da manipulação global, e em 9 dias apercebi-me que fui facilmente enganado. Porque, abrindo os olhos, tudo faz todo o sentido... ]
[... É uma digna resposta ao desafio proposto pelo mestre Lloyd Cole. O orgÃo Hammond É das coisas mais maravilhosas que me pode entrar pelos ouvidos... ]
[... como disse ontem o Luis Montez numa excelente entrevista com a Ana Sousa Dias, o que realmente importa são as canções e, acho eu, elas estão cada vez melhores... ]
[... homenagem a Syd Barrett... ]
[... magnífico, vozinha cheia de atitude, da Suécia... ]
[... quando se está a tentar compôr é melhor não ouvir coisas destas, para não desanimar... ]
[... ontem levei este disco para o ensaio porque ainda sobram alguns resquícios da discussão dos Supertramp. num disco abjecto, já há muito sem o Roger Hodgson e apenas com o intuito de encher o bolso, aparece esta música magnífica. Como passo bem sem as letras das músicas, mantenho o que acabei de dizer, também porque não resisto a refrões tipo "férias de verão"... ]
[... para prolongar a festa de aniversário por mais uns dias, com estilo... ]
[... banda sonora oficial para casamentos e baptizados... ]
[... sempre que me ausento do blog fica esta música a ambientá-lo, como se tivesse ido só ali comer um hamburger de alce e voltasse já... ]
[... o mestre Jack White com quatro acordezinhos e com um ritmo tão simples quanto brutal faz a melhor malha do ano. O riff de guitarra vai ser difícil de bater nos tempos mais próximos. Isto está a aquecer... ]
[... tenho ouvido algumas coisas mais antigas e que me continuam a soar lindamente... ]
[... O piano inicial, tocado por Anne Dudley É de uma peça lindíssima de Debussy chamada "Children's Corner" e que tive a felicidade de aprender para levar ao exame de 4º ano do conservatório. Entre duas mudas de casa perdi esta partitura e como nunca mais a toquei fui-me esquecendo embora ainda saiba tocar razoavelmente o "esqueleto". Toda a gente a interpreta a esta velocidade (até a mais) e destroem-na, é muito melhor tocada mais lenta. A velha bafienta e horrorosa que foi minha professora se ouvisse isto com a batida sincopava e morria na hora.. ]
[... Este fim-de-semana concretizei dois sonhos antigos: tocar num teclado Fender Rhodes e numa guitarra Fender Telecaster original, de 1978. Como me agarrei ao Rhodes a salivar veio a discussão sobre os Supertramp, se são bons ou maus, e tive que me bater. São (foram) bons e que disso não sobrem dúvidas... ]
[... Ontem ouvi o debate "da nação" no rádio do carro e foi mais uma ajuda à minha irritação, ando fodido com esta merda toda, quase deprimido, falo a sério. A malta não trabalha, a maior parte das pessoas são incompetentes profundas, há gente esquisita, muito esquisita, enfim, e não me sinto capaz de mudar muita coisa porque não vejo ninguém a querer fazer o mesmo, só acomodação. E pronto, esta música reflete esse estado de espírito, para mim só devia começar aos 4 minutos mas o Michel é que mandava na coisa à época... ]
[... aí há coisa de três ou quatro anos vi um concerto deles (ou do Mike Scott) no Garage, já decadentes, mas com uma fibra de assinalar, e com um teclista que deixou a todos de boca aberta... ]
[... 1,2,3, que grande, grande música... ]
[... de um discos que mais me tem acompanhado, desde muito novo. Quando consegui comprar o CD anos depois de o ter gasto em LP senti um arrepio na espinha... ]
[... simples e bonito. Muito bonito... ]
[... no dia em que a antiga casa do Elbes virou monumento nacional, fica bem esta escolha. Comprei este disco apenas porque foi produzido pelo James Guthrie e não me arrependi, o que já é uma sorte do caraças... ]
[... os Placebo, em grande... ]
[... ou como se começa uma música, em condições... ]
[... ora, se existe música apropriada para ilustrar o pedido de desculpas do sr. Diogo (ou Prof. Mamã como eu gostaria que passássemos a tratá-lo) aos nosso amigos lá do outro lado do mundo, é esta. Parece a mamã que vai pedir desculpas ã vizinha porque o filhote desenhou um par de mamas nas paredes da escada a lápis de cera. Prof. salve-nos de tal destino, albergue-nos no seu saiote (foda-se!) e encaminhe-nos para a felicidade, sim Mamã?]
[... a minha banda deu um concerto (há coisa de dez anos) a favor da abraço no Teatro Ibérico, local onde "nasceu" a Madredeus. Só o soube mais tarde quando li a biografia deles. O evento contou com uma peça de teatro e com o nosso concerto. A coisa saldou-se nos seguintes termos: o fusível do meu amplificador de guitarra serviu para o spot light da peça, nós e os nossos amigos (aí 4 ou 5) assistimos à peça, os actores e os amigos deles (aí uns 15) assistiram ao nosso concerto, dado na sala de entrada, sem palco. No fim da noite, pareceu-me que nada tinha acontecido naquele local, o que diz tudo sobre a intensidade da iniciativa. Ao contrário, foi lá que começaram a brotar coisas de intensidades bem diferentes, adorava ter estado na pele do Miguel Esteves Cardoso, a gravar cassetes e a assistir ao parto.]
[... Daybreaker não é um grande álbum, mas deixa-nos esta música que, aviso já, dá ressaca.]
[... deve ser a única música do álbum em que o vocalista não parece (tanto) o David Fonseca o que marca logo 5 pontos... ]
[... se tivesse tentado lembrar-me não me teria ocorrido um princípio de ano mais fodido. E 2006 que parecia tão porreirinho... ]
[... para Última música do ano deixei aquela que É a mais perfeita que conheço. Podia dar milhentos argumentos mas nenhum que superasse ou completasse a sua audição com headphones e luzes apagadas. E a pensar em nós, nos outros, no Mundo, do que queremos de tudo disto. O "Criador" (cada um entenda por tal o que quiser) passou pela cabeça do Roger Waters para que ele nos fizesse chegar esta mensagem, assim, desta forma. Faltam 6 dias para voltarmos todos a pensar nisso novamente.]
[... durante os imensos anos em que fui aprendiz de pianista, tive que participar em actividades da escola em outras disciplinas, entre elas "côro". Num dos concertos habituais de final de ano, a escola apresentou esta peça no salão nobre, repleto de pais, demais familiares e professores. O maestro, Fernando Eldoro, que partia batutas a um ritmo alucinante nos ensaios (com o entusiasmo), compareceu calmíssimo. Correu bem, depois foi apresentada na Aula Magna com direito a transmissão para a televisão e concertos pelo país fora. Como era um jovem rapazinho a quem a voz ainda não tinha mudado, era do côro dos petizes :-) Segundo sei, hoje já não se passa assim. Uma coisa mais, estar num palco de um salão com um orgão de tubos e no meio da vibração da orquestra e côro é realmente arrepiante, sentimo-nos pequenos mas grandes, será possível? Parece que foi ontem... ]
[... foi bom enquanto durou, Markl, Lamy, Ribeiro e Malato. Depois veio o Tojal mais os consultores. Claro, foderam tudo...]
[... feito de contrastes, de 8 ou 80, apertem os cintos por favor...]
[... para ouvir de olhos fechados e mão dada...]
[... o Boomerang, a baleia e o Kanguru foram mais o Pai Natal ao circo...]
[... em contraposição, uma música muito cara lá em casa, cujo disco ficou associado ao nascimento da minha filha, só transmite coisas boas e bonitas. Roger Hodgson, provando que Supertramp só existe com ele, e fez aqui um disco perfeito...]
[... um clássico para acalmar...]
[... a quantidade de horas que estudei a ouvir isto...]
[... foi o primeiro single do Álbum Regeneration. Não sei se já tinha dito que este É um dos melhores discos de sempre...]
[... fibreza, destreza, inspiração. Gravado em salas de captação separadas mas tudo à molhada, sem mariquices. Grande Shuggie...]
[... reza a história que o Jim Kerr foi casado com a "Pretender" Chrissie Hynde. E reza também que esta foi casada com um gajo de algés (!). E o que É que isso interessa? Nada mas, a ser verdade, É o mito da "aldeia global" no seu melhor...]
[... talvez a minha música preferida dos Faith No More, e parece-me apropriada ao estado de espãrito em que estou, quando percebo que o que a malta quer são os aldrabilhas...]
[... não, desculpa, o som do momento é este aqui, ouve lá bem alto...]
[... tem tudo a ver com as autárquicas, the physician, the farmer, the autarca, gente de talento e génio, "afectando os recursos disponíveis às necessidades colectivas", prontos a dar a camisa pelo semelhante. Começo já a campanha pelo votinho branco, nos tempos em que nasceu ainda não se complivam as coisas com o voto útil e essas tretas. Aplica-se quando se concorda com o sistema político mas não se vislumbram alternativas satisfatórias. E eu, cá, ando cego como uma porta...]
[... Os Air são sempre extasiantes mas esta música simples, de polichinelo, estava-me a fazer falta. Quando descobri, ontem, o CD no meio de uma confusão de "Músicas da Carochinha Vol.2", desenhos, lápis de côr, etc, respirei de alívio. Preciso disto para respirar. A Sofia Coppola foi abençoada, para poder pôr uma coisa assim no seu Lost In Translation...]
[...Hot Fuss é um bom disco mas irrita-me por ter um som sujo demais, um tipo de produção de que não gosto, lembra-me os discos dos Oasis quase sempre em overdub e pouca nitidez. Então, entrou em cena uma remistura que melhorou o original desta música. Eu preferia mandar o sintetizador às urtigas e pôr a guitarra do The Edge mas isso já sou eu a fazer pedidos ao Pai Natal...]
[...R. L. Burnise morreu na semana passada com 78 anos, mas não para mim. Aqui, num exemplo de integração com a malta mais nova, umas batidas e tal...]
[...começando por admitir que quando isto saiu foi a loucura total, constatar, hoje, que mesmo assim soa melhor que Delfins...]
[...depois de ter passado por aqui música verdadeiramente grotesca, tenta-se agora uma abordagem diferente com material de verdadeira categoria...]
[... quando for grande quero abrir um concerto com esta música e faltam 3 dias para ir de férias...]
[...a grande malha do momento...]
[... não há hipótese...]
[...para dar aos cotovelos...]
[...A Ghost Is Born e o disco é bom...]
[...e depois veio o grunge e estragou tudo...]
[... Shirley Manson, rapariga franzina, quando entra em palco leva com uma garrafa de Água de litro e meio, lançada por um grunho. Mandou parar as máquinas e avisou: "Temos avião para Londres ainda hoje e onde gravaremos, amanhã bem cedo, a banda-sonora do novo filme do James Bond. Se se vão portar como uns selvagens filhos-da-puta avisem que vamos embora imediatamente. E foi assim que Shirley, Butch "Nevermind" Vig, e companhia, deram um concerto brilhante no estádio Nacional, em 1999...]
[... Já sabia que no dia seguinte ao Live 8 ia estar deprimido. Passada a euforia pelo espectáculo, pela tarde de caracóis e cervejas geladas, a nervoseira para ver como seria a reunião dos Pink Floyd (eles ainda não se gramam), ia começar a pensar nas vítimas de fome, pode parecer uma chavasquice mas deixarmos acontecer tudo isto em África. É imperdoável para todos nós e não apenas os políticos. JÁ vamos tarde, se formos. Voltando aos concertos, a realização foi péssima, planos muito apertados, passagem de câmeras tipo carrocel e naquele estudiozinho português e, tal como diz o meu irmão, só faltou convidarem o Bastinhas e o Lamy para irem comentar...]
[...assenta como uma luva nesta ilustre cambada. Pequena nota: tinha feito muito melhor campanha que o "Menino Guerreiro", que era menos avassaladora...]
[...depois do mítico "com quem É que quer falar?" da D. Emília (Lopes, presumo), atalha-se para os Talk Talk com esta "musiquinha" de discoteca anos 80 com bola de espelhos, extended version que, É como quem diz, versão de boîte. Gwen Stefani, querida, gosto do teu cabelo, do sinal e da boca, mas desculpa lá, original É original...]
[ ...primeira música do novo álbum, x&y, a ser gravada. ouvir até ao fim. Gosto muito...]
[ ... ainda em matéria de músicas dedicadas aos petizes, Carlos Tê e Rui Veloso dedicaram esta às suas "marias", que tinham acabado de nascer. Percussões a cargo do sábio Luís Jardim...]
[ ... quando a filha do Rodrigo Leão perceber que o pai lhe dedicou esta música vai arrepiar-se e chorar de alegria, concerteza...]
[ ... Clare Torry, a protagonista deste orgasmo vocal gravado ao primeiro take, quando saiu da sala de captação pediu desculpa a todos os presentes pela asneira que acabara de fazer. E sempre me fez lembrar o verão esta música, não os incêndios, só o verão..]
[ ...a escolha É dificílima por "Regeneration" ser um colosso de um disco. Outras como Bad Ambassador, Lost Property, Love What You Do, e a própria Regeneration, também hão-de vir cá bater com as costas. Não resta outra hipótese...]
[ ... ele haverá música mais apropriada a uma festa da mais completa rebaldaria e que se quer que dure uma semana? :-P ...]
[ ... esta música faz-me pensar em miúdas muito giras a correr à beira-mar num dia cinzento. O cérebro de um homem É complicado, como se vê pelo exemplo, pela existência de hipóteses quase infinitas...]
[ ...deixa ouvir...]
[ ...aos tempos que não ouvia isto...]
[ ... Verdadeiro state of the art, coube a este Speed Of Sound vir à frente abrir caminho e anunciar a vinda do (concerteza) disco do ano. A frasesinha em piano é enganadora. Estou esmagado pela simplicidade e perfeição, hipnotizado com o estado sónico deste refrão...]
[ ... Calhou. Juntaram-se vinte adolescentes numas férias de verão, sem saber como nem porquê. Os melhores dois meses da minha vida. Sempre, todos, de bicicleta logo de manhã, piquenique numas quedas de Água no meio do nada, amores. Tinha um walkman Sony Sport, amarelo, e andei sempre com o "Paris" dos Supertramp, antes de me irem buscar troquei essa cassete por uma cheia de retalhos onde estava esta música dos OMD que é a que mais me recorda aquilo. Quando me sentei no carro para ir para casa deixei escapar umas lágrimas, sabia que era irrepetível, a maioria nunca mais nos vimos... ]
5 Comments:
Diga lá ao Tavares que o Iknie não é nenhuma novidade em Portugal. Já nos saudosos anos oitenta o imortal Arquitecto o praticava enquanto telefonava para a Reitoria.
Pronto...tá todo Iknie. Pronto!!!
Abraço!
11:22 da tarde
O seu a seu dono. Pela amostra ao fundo da página vê-se claramente que saiu da mão de um engenheiro e menos da de um arquitecto.
2:06 da tarde
Ai, homem, há por aí muito blogue, mas tu és dos poucos que me fazem rir. Acredita.
11:48 da tarde
É difícil de acreditar, só com provas ;-)
9:56 da manhã
Convido-os a verem muitos mais Iknies em www.iknie.wordpress.com.
Iknie é uma linguagem gráfica global com milhares de imagens: Arte, símbolo, mulher, código e outros.
Um abraço,
8:26 da tarde
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