Uma coisa bem singular é a minha imaginação excitar-se tanto mais agradavelmente quanto menos agradável é a situação em que me encontro, e, ao contrário, ser menos risonha quando tudo ri à minha volta. Se quero pintar a Primavera, necessito de estar no Inverno; se quero descrever uma paisagem, preciso de estar cercado de muros." Jean-Jacques Rousseau

quarta-feira, junho 28, 2006

[Quando a realidade nos ultrapassa de forma estrondosa] # 7

Cena 1 - Numa camisaria à antiga: "A camisa que pretende é lisa ou com fantasia?"

Cena 2 - Na Conservatória do Registo Automóvel:
Funcionária - Quantos resistos é que vai fazer?
Eu - Um.
Funcionária - Ah, é que se fossem mais de quatro resistos tinha que ter pedido a outra senha.
Eu - Eu sei ler.
Funcionária - Não, é que há pessoas que chegam e blablablablabla...

Cena 3 - Um primo que se casa "pela Igreja" e é "obrigado" a ter umas conversas preparatórias com o padre. Numa dessas conversas a noiva participou e diz o senhor abade: "A mulher quando quer pedir desculpa ao marido (dando a entender que é uma situação recorrente) deve, ao deitarem-se, dar-lhe um ligeiro toque com o calcanhar. Depois, no dia seguinte, deve preparar-lhe a sua sobremesa preferida".

1 Comments:

Blogger Isabela Figueiredo said...

Adorei tudo. As duas primeiras acontecem-me mais ou menos assim. A terceira, nunca, mas gostava tanto que me deixassem estar presente nessas conversas para gravar os conselhos dos senhores padres aos noivos. E fazer um blogue a seguir.

9:24 da tarde

 

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