Uma coisa bem singular é a minha imaginação excitar-se tanto mais agradavelmente quanto menos agradável é a situação em que me encontro, e, ao contrário, ser menos risonha quando tudo ri à minha volta. Se quero pintar a Primavera, necessito de estar no Inverno; se quero descrever uma paisagem, preciso de estar cercado de muros." Jean-Jacques Rousseau

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Já que me quiseram ensinar a ler na escola, aproveitei e li o livro da Maria Filomena Mónica

Algumas (poucas, que eu leio mas nunca fica cá nada) conclusões:


- A senhora teve tomates para escrever isto, penso que mais pela exposição familiar do que pela matéria dos lençóis.

- É melhor alguém dizer ao Vasco Pulido Valente que existem (mesmo em Lisboa) mais restaurantes além de "O Polícia".

- Fiquei a saber o que custava uma licenciatura nos tempos da outra senhora, o suor de um doutoramento e, mais importante ainda, para que serve.

- Ignorante, também não percebi onde foi defendida a tese. Se foi perante o pessoal de Oxford foi difícil, Veiga Simão era com eles.

- Viveram-se momentos vertiginosos entre o período que decorreu entre a lata de sardinhas em tomate e a compra do Porsche (por capricho).

- Embora sinceramente a admire, em alguns momentos pareceu-me histérica, parva e estúpida.

- Isto de intelectuais anda um bocado mau.

- Quando foi para falar da "Isabel", prontos, esqueceu-se, não falou.

- Há tempos li as "Confissões" de Rousseau mas nem chega perto deste.

- Aquela do Caraça não ficou bem, para uma senhora discreta.


Mas o que é facto é que gostei do livro e do pequeno abanão que provocou.
Queria mais, de outras mulheres, ando fascinado com elas, nos blogues, excelentes, espertas e com piada.